É a BRS Mandarim, uma nova cultivar do feijão guandu desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste,
Outra característica é a uniformidade de sementes, dando assim plantas iguais e uniformes, o que não ocorre com as outras variedades, que apresentam muita mistura, conforme explica o coordenador do programa do guandu na Embrapa Pecuária Sudeste, Rodolfo Godoy. O Mandarim tem ainda boa persistência, o que permite uma vida útil de quatro anos, quando bem manejado, ao passo que a produção das variedades já existentes chega apenas ao segundo ano. Além disso, é moderadamente resistente à macrophomina, fungo que ataca as raízes e mata a planta, problema comum nas outras variedades.
A nova variedade é também indicada para os produtores de cana, para uso na rotação de parte do canavial a cada cinco anos, descompactando o solo e nele fixando nitrogênio. As diversas variedades de guandu fixam nitrogênio no solo a partir da atmosfera, tem alto teor de proteínas – cerca de 20% - , boa resistência à seca, possui raízes profundas que conseguem buscar água nas camadas mais profundas do solo, além de boa digestibilidade nos bovinos, o que leva a um melhor ganho de peso. A leguminosa é rústica, o que facilita sua implantação e manejo, inclusive em solos de baixa fertilidade.Mas não tolera encharcamento e necessita de alta luminosidade durante a formação das vagens.
Pr IO
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