É a avicultura brasileira que consome quase toda a produção de rações da indústria brasileira, bem como a suinocultura. Os dois segmentos, agora, exigem qualidade na área de segurança alimentar para atender aos mercados interno e externo. No Brasil, segundo dados dos pesquisadores Gustavo Júlio de Mello Monteiro de Lima e Claudio Bellaver, da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia, Santa Catarina, a maioria dos avicultores e dos suinocultores se diz insatisfeita com os grãos que estão empregando na alimentação dos animais. A queda do teor de proteína bruta do milho é um dos principais indicativos dessa insatisfação. A proteína do milho é uma importante fonte de aminoácidos, componente predominante das rações de aves e suínos.
Os avanços em melhoramento genético animal, segundo os pesquisadores da Embrapa, “a indústria de rações vem exigindo grãos de melhor qualidade”. Dessa forma, as rações com maior densidade de nutrientes para que os animais possam ter melhores taxas de ganho de peso e eficiência alimentar. O segredo para se obter rações de alta qualidade pode estar na exploração dos aspectos genéticos dos grãos, podendo resultar em melhoria do desempenho animal com aumento de rentabilidade tanto para os pecuaristas como para os produtores de grãos.
Com uma safra de grãos estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 136,4 milhões de toneladas, o volume que deverá ser armazenado exige tantos investimentos quanto os aplicados durante o manejo da lavoura. Investimentos em tecnologia, como a escolha de cultivares mais produtivas, a utilização da agricultura de precisão e a aplicação de fertilizantes, por exemplo, são inovações que também devem ser seguidas durante o processo de armazenagem.
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