Os Estados Unidos podem ser o próximo destino da genética zebuína brasileira. Acontece nessa quarta-feira (17/06), a primeira de uma série de reuniões para definir as estratégias de elaboração de um protocolo sanitário que poderá viabilizar a exportação de sêmen e embriões para o país.
Segundo o gerente de Relações Internacionais da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – Gerson Simão, a intenção é que seja estruturada em Miami uma central de distribuição de material genético para atender a todos os países do mundo. "Essa central será importante para disseminar a genética zebuína brasileira para os rebanhos de vários países, imprimindo rusticidade aos animais e qualidade aos produtos, especialmente nos países de clima tropical", afirma Simão.
Um grande passo para o início desse projeto foi dado no ano passado, durante a ExpoZebu 2008, quando foi assinado o protocolo sanitário de sêmen e embriões entre o Brasil e o Panamá. Esta assinatura representou um marco para as exportações brasileiras, uma vez que o Brasil não possuía nenhum acordo sanitário com países da América Central. Outro ponto que favorece a abertura de novos mercados para a genética brasileira foi a recente exportação de embriões zebuínos realizada para o Canadá.
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