01 junho 2009

Manejo correto ajuda a melhorar a produtividade da bananeira

Os produtores de localidades em áreas de várzeas devem ser orientados quanto ao manejo adequado do bananal com o objetivo de prevenir e controlar o moko da bananeira. E para isso, a Embrapa Amapá, desenvolveu uma tecnologia chamada de “Manejo da cultura da bananeira em área de várzea”. A idéia é promover uma ação de transferência de tecnologias para um manejo racional da bananeira, por meio de produção de mudas sadias e vigorosas e uso do equipamento ‘lurdinha’ e da faca de despencamento.

O engenheiro agrônomo Jackson de Araújo dos Santos, da Embrapa Amapá, explica que a área de várzea é naturalmente “bastante atingida pelas doenças da bananeira, principalmente o moco da bananeira, causada pela bactéria Ralstonia solanancearum raça 2, que torna os frutos impróprios para o consumo”.

A recomendação para o combate ao moko da bananeira, uma doença que infesta os bananais dos estados de Sergipe, Amazonas, Amapá, Pará e Rondônia , é o uso do equipamento “lurdinha”, uma peça metálica, indispensável para o produtor retirar a gema de crescimento da planta e, assim, estimular a brotação dos perfilhos.

O moko da bananeira é considerada uma praga Quarentenária A2, com ocorrência freqüente. Esta facilidade acontece, entre outros fatores, devido ao uso de ferramentas infectadas e pela contaminação de raiz para raiz ou do solo para a raiz. De acordo com a literatura sobre o assunto, a base do controle do moko é a detecção precoce da doença e a rápida erradicação das plantas infectadas como das que lhes são adjacentes, as quais embora aparentemente sadias podem ter contraído a doença.

Algumas recomendações do pesquisador Jackson dos Santos para prevenção e controle:

- Uso de mudas sadias, com origem comprovada (CFO)

- Uso de cultivares resistentes

- Inspecionar periodicamente os plantios, com erradicação imediata das

plantas doentes

- Desinfecção das ferramentas utilizadas no manejo da cultura

- Eliminar o coração ou mangará, evitando que abelhas e outros insetos

disseminem a doença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário