06 junho 2009

Projeto envolve criadores para evitar a extinção das abelhas sem ferrão

O projeto “Conservação dos Recursos Genéticos de Animais Silvestres, da Aqüicultura e da Apicultura” está sendo desenvolvido em três centros de pesquisa da Embrapa: Amazônia Oriental, Meio Norte e Semi-Árido. O objetivo é aperfeiçoar um plano de ação que tem o objetivo de preservar espécies ameaçadas de extinção como as abelhas mandaçaia e manduri, típicas do sertão.

Bióloga, a pesquisadora da Embrapa Semi-Árido, Márcia de Fátima Ribeiro explica que o monitoramento dos criadouros mantidos por produtores voluntários e pequenos agricultores, com o registro das ações e orientações de manejo, é uma estratégia do projeto para conservar essas abelhas. As instituições de pesquisa também irão manter estruturas como Bancos Ativos de Germoplasma (BAG) para criar espécies em cativeiro.

Dois exemplos de participação foram registrados em Juazeiro, na Bahia e Petrolina, em Pernambuco. Criadores como a advogada Balbina Carneiro Rios, mantém nos fundos da sua casa, em Juazeiro, na Bahia, em caixas, nada menos que 130 enxames de abelhas sem ferrão, também chamadas de meliponíneos (mandaçaia, manduri e abelha branca). Em Petrolina, Pernambuco, o comerciante Deusdete Freire Paiva cria abelhas semelhantes (mandaçaia e cupira) em 75 pequenas caixas arrumadas uma ao lado da outra no quintal da sua residência. Os dois além de contribuir para a preservação das espécies ainda comercializam o mel.

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