Uma reclamação freqüente da maioria dos pecuaristas é com forragem passada, aquelas com baixo valor nutritivo, com muitas hastes, o que causa frustração das metas de desempenho animal. Isso pode ser resolvido pelo manejo adequado do pasto, que é um recurso de custo baixíssimo e de grande efeito econômico.
Em alguns casos, principalmente em sistemas de produção extensivos, pequenas mudanças no manejo podem melhorar muito a produção. Para aprender a manejar o pasto corretamente, deve-se primeiramente entender que o capim cresce em ritmo variável, em função do clima, da fertilidade do solo, da espécie forrageira, do sistema de pastejo e da carga animal.
Para colher o capim no momento certo, pode-se utilizar um sistema diferente de manejo, baseado em alturas fixas do dossel, e não em dias fixos de intervalo de descanso. Isso porque quando as plantas forrageiras encontram-se em ambiente favorável, como solos férteis e bem adubados, com alta temperatura e precipitação, por exemplo, elas crescem rápido e ficam prontas para serem colhidas mais cedo, comumente muito antes de um período fixo de descanso de
A pesquisadora do Instituto de Zootecnia de São Paulo, Alessandra Giacomini, recomenda cinco tipos de forragens: capim marandu, aruana, mombaça, tanzânia, e xaraés, para uma boa colheita.
Com esse tipo de manejo, respeitando o ritmo de crescimento de cada capim, respeita-se a fisiologia da planta forrageira e consegue-se colher a forragem sempre no ponto ótimo, o que é bom para garantir a longevidade das pastagens, o ganho dos animais e o lucro do produtor, pois haverá melhor aproveitamento do capim produzido.
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