Produtor rural que não quer ter prejuízos ocasionados por doenças da sojicultura tem de fazer todos os cuidados antes, durante e após a safra. Quem faz o alerta é José Tadashi Yorinori, fitopatologista e consultor da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT.
Para este período, Tadashi recomenda o que ele chama de 'seguro barato': fazer tratamento de semente. De acordo com o pesquisador, esta é uma técnica que pode ajudar no controle de doenças e até em um possível não aparecimento de determinadas enfermidades da soja. Além disso, Tadashi indica o manejo do solo.
O cultivo de entressafra para ter cobertura de palha e plantio direto, a rotação de cultura e o não uso de soja precoce no cedo, em solos com menos de 15% de argila são outras recomendações do pesquisador. 'O que não foi feito na safra passada e que necessita da atenção do produtor é o melhor manejo físico (descompactação) e químico (correção da acidez) do solo para que a soja possa desenvolver um sistema radicular profundo, para sofrer menos impacto dos períodos de pouca chuva pelas variedades precoces semeadas mais cedo'.
Tadashi destaca que mesmo que a safra 2008/09 foi mais 'tranqüila' quanto à ferrugem asiática, produtor rural não pode descansar. A ferrugem deverá continuar sendo monitorada, iniciando com o cumprimento do vazio sanitário (proibição de plantio na entressafra) que está em vigor desde o dia 1º de junho e vai até 15 de setembro.
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