Com alguma variação, de acordo com os índices climatológicos de cada ano, a região dos cerrados responde pelos seguintes percentuais da produção brasileira: 41% da soja, 28% do café, 23% do milho, 20% do feijão, 20% do algodão herbáceo, 19% do arroz, 10% da mandioca, 10% da cana-de-açúcar e 40% do rebanho bovino (em número de cabeças).
Os cerrados sem ampliam por 207 milhões de hectares e alcançam 13 estados do país. São os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso, Roraima, Amapá, pequenas áreas no Pará e São Paulo, Maranhão (Sul do Estado), Piauí (sul do Estado) e Bahia (Oeste do Estado).
Toda essa região começou a se desenvolver a partir dos anos 70, quando os agricultores, sob a orientação dos pesquisadores da Embrapa, começaram a adotar novas tecnologias para o campo. É curioso saber que até a década de 60, sem tecnologias conhecidas, a região era um imenso vazio, com pecuária extensiva rarefeita e atrasada e uma agricultura inexpressiva.
Graças à pesquisa agropecuária a evolução foi evidente: Em 1970 a região produziu 5 milhões de toneladas de grãos em 5 milhões de hectares. Em 1990 foram 20 milhões de toneladas de grãos em 10 milhões de hectares, um crescimento quatro vezes maior na produção e o dobro da produtividade média.
A pecuária ocupa hoje cerca de 110 milhões de hectares, dos quais mais de 35 milhões com pastagens cultivadas. As culturas perenes ocupam em torno de 2 milhões de hectares que são usados com café, frutas e reflorestamento. Apesar da ampliação da área cultivada ainda há um potencial produtivo para mais de 80 milhões de hectares.
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