Após cientistas contestarem a proposta de alteração do Código Florestal aprovada em uma comissão na Câmara dos Deputados, a polêmica virou tema de uma palestra organizada pela bancada ambientalista nesta terça, dia 22, em Brasília.
O espaço ficou apertado para comportar tanta gente. O evento foi organizado pela Frente Parlamentar Ambientalista, cientistas e representantes de organizações não-governamentais, e ninguém poupou críticas à proposta que modifica o Código Florestal.
– Há pontos extremamente controvertidos na discussão como a ampla anistia para aqueles que realizaram enormes desmatamentos em todos os biomas do país. Bem como a possibilidade de regularização de uma série de atividades em matas ciliares, em nascentes e uma possibilidade de esvaziamento completo da legislação ambiental do país – afirma o ambientalista Gustavo Trindade.
O ex-ministro da Agricultura rebate.
– Se o meu pai, e aí eu estou falando em um caso verdadeiro, porque eu nasci na enxada, se o meu pai derrubou na beira dos rios para plantar era porque a norma, na época, permitia e era onde efetivamente se plantava. Era nas beiras de rio. Ou se nós plantamos o nosso arroz nas várzeas é porque todo mundo planta arroz em várzea. Agora, de repente alguém chegou à conclusão que não pode se plantar em várzeas e proíbe isso e criminaliza todos aqueles, que numa época plantaram e vários dos seus descendentes, que continuam plantando em várzea – contesta o Deputado Fedederal Reinhold Stephanes (PMDB-PR) - Frente Parlamentar do Agronegócio.
E para apimentar ainda mais as discussões, aSociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências estão finalizando um estudo que contesta com argumentos científicos o projeto de alteração do Código Florestal elaborado pelo deputado Aldo Rebelo.
– É possível produzir com alta tecnologia, com sustentabilidade ambiental, respeitando mata ciliar, respeitando Reserva Legal. Então, esse é o grande desafio, que o Código Substitutivo não entrou – ressalta Ricardo Rodrigues, cientista da ESALQ.
Apesar de polêmica, a matéria foi aprovada ano passado em uma comissão especial e deve ser votada no mês que vem no Plenário da Câmara.
– Não é quem sai vencedor ou quem sai perdendo. É uma questão que está relacionada à agricultura, à ocupação ordenada dos espaços. – comenta o Deputado Federal Fernando Ferro (PT-PE) - Frente Parlamentar Ambientalista.
– Aquilo que for procedente, nós vamos acolher. Aquilo que não for, nós vamos refutar, porque é preciso levar em conta muitas opiniões para conceber um relatório que ajude a resolver o problema do meio ambiente e da agricultura no Brasil – afirma Deputado Federal Aldo Rebelo( PCdoB-SP).
Que bom que parlamentares estão preocupados com a causa ambientalista, resta saber se há realmente preocupação efetiva ou apenas táticas políticas, críticas todo mundo sempre tem...resta conhecer essa proposta que irá mudar o código florestal...
Agora, de repente alguém chegou à conclusão que não pode se plantar em várzeas e proíbe isso e criminaliza todos aqueles, que numa época plantaram e vários dos seus descendentes, que continuam plantando em várzea – contesta o Deputado Fedederal Reinhold Stephanes (PMDB-PR) - Frente Parlamentar do Agronegócio.DISCORDO COM O DEPUTADO, POIS PARA MIM, DE ACORDO COM O AVANÇO DA SOCIEDADE, ESTUDOS APONTAM O QUE FIZEMOS DE CERTO, E O QUE FIZEMOS DE ERRADO ....LOGO O QUE NÃO SE DEVE MAIS FAZER...ESSA " CONCLUSÃO" NÃO FOI AO "VENTO", SE É AGRESSIVO OU INCORRETO TAL MANEIRA DE SE PLANTAR...DEVE-SE DEIXAR DE FAZER E PROCURAR OUTRAS MANEIRAS SUSTENTÁVEIS...POIS A EVOLUÇÃO FAZ PARTE DA ESSÊNCIA DO SER HUMANO.
– É possível produzir com alta tecnologia, com sustentabilidade ambiental, respeitando mata ciliar, respeitando Reserva Legal. Então, esse é o grande desafio, que o Código Substitutivo não entrou – ressalta Ricardo Rodrigues, cientista da ESALQ.GRANDES PALAVRAS DE RICARDO RODRIGUES!
ABRAÇO A TODOS! COMENTEM!
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