21 fevereiro 2009

O capim ideal para pastejo na criação de ovinos

O pequeno e médio produtor brasileiro já pode usar uma nova alternativa de manejo a pasto para ovinos. O Instituto de Zootecnia da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio vem fazendo pesquisa com diversas gramíneas e forrageiras, e dentre elas o Capim Aruana (Panicum maximum cv. IZ-5). O valor nutritivo e aceitabilidade, favorecem o maior consumo voluntário da forragem e diminui a necessidade de suplementação de ovelhas no final da gestação e em amamentação. Com isso o produtor tem menor número de mortalidade, aumento da taxa de natalidade e maior desempenho reprodutivo. O número de cordeiros por área também aumenta, gerando maior renda.

De acordo com o pesquisador do IZ, Eduardo Antonio Cunha, o Aruana tem boa produção de sementes, garante o restabelecimento rápido da pastagem em caso de necessidade de recuperação – após eventuais "acidentes" como queima, geadas, pragas ou degradação por falha de manejo. Além de boa tolerância ao pastejo baixo, aquele rente ao solo, promovido pelo ovino, isso possibilita a adoção da técnica de manejo como parte da estratégia no controle de helmintos parasitas, favorecendo a exposição de larvas às intempéries climáticas – radiação solar e vento.

“O capim aruana mostra-se como uma excelente alternativa, senão a ideal, para pastejo com ovinos, desde que em condições adequadas de manejo, solo e clima, podendo a sua utilização, contribuir significativamente para que a ovinocultura firme-se cada vez mais como alternativa de viabilização sócio-econômica para a pequena e média propriedade rural”, afirma o pesquisador Cunha.

Nordeste Rural

Pr IO

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