O consórcio de pastagens pode ser um importante fator para melhorar a produção de leite no inverno. A técnica é antiga mas os pecuaristas brasileiros não vêm usado-a há muito tempo. Por isso os pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul resolveram retomar a prática para demonstrar que o modelo pode ser muito atrativo para os pecuaristas. O primeiro equívoco identificado foi que os pecuaristas em vez de fazer a consorciação, começaram a plantar uma única espécie de pastagem e a usar fertilizantes nitrogenados à base de petróleo para aumentar sua produção. Com o tempo, descobriu-se que essa técnica era extremamente prejudicial ao meio ambiente e também ao bolso do pecuarista: por se derivado do petróleo, os adubos nitrogenados são caros.
O pesquisador Daniel Montardo, da Embrapa Pecuária Sul, explica que a técnica da consorciação de pastagens: “é o manejo de uma área utilizando mais de uma espécie de gramíneas ou usando gramíneas e leguminosas, espécies que fixam nitrogênio no solo”. Com a consorciação, as pastagens são usadas por mais tempo e o produtor economiza nos gastos com adubação.
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