04 março 2009

Praga da mandioca tem controle com inseticida biológico

Há vários anos, um trabalho coordenado pelo pesquisador Murilo Fazolin vem permitindo o monitoramento populacional e o manejo integrado do mandarová-da-mandioca na região do Juruá. No Acre, há relatos de ataques da praga principalmente no período de janeiro a abril. O mandarová (Erinnys ello), considerada uma das pragas mais perigosas para a produção de mandioca. Pela sua alta capacidade de consumo das folhas das plantas, o mandarová-da-mandioca causa grandes perdas na produção, com consequentes prejuízos econômicos para o produtor.

O pesquisador Fazolin explica que o controle da praga começa a surgir com os primeiros resultados práticos a partir das ações voltadas para o manejo integrado do mandarová-da-mandioca na região do Juruá é a aplicação de um inseticida biológico usado para pulverizar plantios sob ataque da praga. Trata-se de um extrato produzido a partir de lagartas infectadas pelo Baculovirus erinnys, vírus de ocorrência natural em lavouras de mandioca nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. O produto, que já é utilizado em algumas regiões de cultivo de mandioca, com comprovada eficácia, vem sendo adaptado pela Embrapa Acre às condições da região Norte. “A vantagem do uso do bioinseticida é que não causa desequilibro ambiental. Acredito que se for implantada com seriedade nós teremos o controle do mandarová em grande escala”, afirma o pesquisador , Murilo Frazolin.

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