O governo federal deve aplicar em abril R$ 313,5 milhões na compra de trigo, feijão, milho e sisal, produtos que fazem parte da PGPM - Política de Garantia de Preços Mínimos, sendo R$ 123,5 milhões para AGF - Aquisições do Governo Federal - e R$ 190 milhões em Contratos de Opção. Os recursos foram aprovados após reunião entre representantes da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, Banco do Brasil e ministérios da Agricultura e da Fazenda.
A maior parte será utilizada em aquisições nos estados do Paraná (101,8 mil toneladas de milho e 20 mil toneladas de feijão), Mato Grosso do Sul (31,4 mil toneladas de milho), Santa Catarina (23 mil toneladas de feijão) e Goiás (18,5 mil toneladas de milho). Há também aquisições em menor quantidade de feijão em Minas Gerais e São Paulo, de milho em Mato Grosso, de trigo e feijão no Rio Grande do Sul e de sisal na Bahia.
A outra parte dos recursos será aplicada pela Conab em Contratos de Opção para compra de 358,4 mil toneladas de trigo nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A operação refere-se a contratos assinados no ano passado e que vencem em abril.
Esta é uma alternativa contra os riscos de queda nos preços praticados durante a safra. Por este sistema, o governo garante a compra do produto, por um preço fixado no contrato. Ao final do período contratado, o produtor pode optar por vender o grão ao governo ou buscar melhor preço no mercado.
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