
Em março, de acordo com o MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - o Brasil exportou 106,73 mil toneladas equivalente carcaça de carne bovina in natura, com faturamento de US$233,60 milhões. Houve um recuo de 3% em volume e de 14% em receita na comparação com o mesmo período do ano passado, o que já era esperado.
De acordo com a Scot Consultoria, a boa notícia é que, em relação fevereiro deste ano, quando foram embarcadas 85,8 mil toneladas equivalente carcaça, a US$ 185,90 milhões, houve aumento de 24% em volume e de 26% em faturamento. É o melhor desempenho registrado, para as exportações, desde outubro de 2008, mantendo a trajetória de alta iniciada em fevereiro.

O preço médio, de fevereiro para março, reagiu 1%, de US$ 2.166,67 para US$ 2.188,70 por tonelada equivalente carcaça. Na avaliação de Fabiano Tito Rosa, analista da Scot, é pouco, mas o importante é que deu fim ao movimento de baixa. 'O fato é que, quando a crise econômica estourou, entre setembro e outubro de 2008, os importadores optaram por queimar os estoques, já que ficaram sem crédito e não sabiam como iria se comportar a demanda. Agora, os estoques enxugaram, e eles estão voltando às compras', afirma.
A retomada das vendas externas ajuda a reduzir a oferta doméstica de carne bovina, a aquecer a demanda por animais terminados e, conseqüentemente, a manter o mercado do boi gordo firme.
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