A nova tecnologia é um processo inovador conhecido como pirólise. A máquina que vai fazer a transformação deverá ficar pronta nos próximos dois anos. A tecnologia de aproveitamento do bagaço da cana para transformar em álcool e energia foi desenvolvida pelo pesquisador pernambucano Raimundo Silton.
A pirólise é capaz de produzir simultaneamente energia elétrica e álcool, usando para isso o bagaço da cana. Essa nova tecnologia foi mostrada esta semana, durante o Seminário Latino Americano sobre Cana de Açúcar, que aconteceu no Centro de Convenções de Pernambuco.
Segundo o pesquisador Raimundo Silton, a pirólise funciona numa usina modular, montada em um contêiner sobre rodas. Sua capacidade de processamento será de 2 toneladas por hora de bagaço e palha de cana para produzir simultaneamente
A instalação do novo processo é financiada pela Finep do Ministério da Ciência e Tecnologia com investimentos de R$ 2 milhões. Durante a apresentação do novo processo, Silton explicou que o poder calorífico do bagaço da cana é de apenas 1.800 Kcal / kg, quando utilizado como combustível em caldeiras e fornos. Já os combustíveis líquidos obtidos a partir do processamento do bagaço, possuem um poder calorífico de, no mínimo, 6.000 Kcal /Kg.
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