11 maio 2009

Exportações de carne suína brasileira permanecem firmes em abril, apesar da gripe

As exportações de carne suína, em abril, permaneceram firmes e atingiram 53,99 mil toneladas, um aumento de 10,82% em relação a igual período de 2008. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11/05). De acordo com a Abipecs - Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína - as notícias sobre a epidemia da influenza A (H1N1), conhecida como 'gripe suína', não repercutiram nas exportações no final de abril.

Também no mercado interno, as vendas continuam dentro da normalidade. A entidade acredita que o consumidor compreendeu que o problema de saúde pública nada tem a ver com os suínos ou sua carne. A expectativa recai sobre a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim, onde, no dia 19 de maio, se reunirá com o presidente Hu Jintao para a assinatura de acordos bilaterais.

O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, que acompanhará Lula, espera ver, na ocasião, a abertura do mercado chinês consolidada para as exportações brasileiras.

A agência chinesa Administration of Quality Supervision and Inspection and Quarantine realizou missão veterinária ao Brasil em novembro de 2008 para avaliar o setor. O Brasil já entregou toda documentação solicitada, faltando somente a aprovação final por parte das autoridades chinesas, que, em seguida, deverão habilitar frigoríficos brasileiros.

De janeiro a abril de 2009, o Brasil exportou 188,79 mil toneladas, que renderam US$ 377,25 milhões. Em volume, as exportações brasileiras no período foram 18,11% superiores às de igual período de 2008. Porém, em valor, houve uma queda de 4%, para US$ 393,35 milhões no quadrimestre.

A Rússia, principal cliente da carne suína brasileira, comprou, em abril, 27 mil toneladas, 11% a mais do que em abril de 2008. Em valor, entretanto, houve queda de 28,52%: US$ 54,78 milhões em abril deste ano em relação a US$ 76,63 milhões no mesmo mês do ano passado.

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