Os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, assinaram nesta terça-feira (16/06) uma portaria que implementa o Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade. O plano tem como objetivo incluir as populações extrativistas nos programas do governo e de sistemas produtivos para que possam gerar renda e usar a floresta de maneira sustentável.
Entre os primeiros produtos a receber esses incentivos está a castanha. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, o Brasil é reponsável por 95% da produção de castanhas no mundo e a intenção é incluir as famílias que trabalham nessa cultura dentro de programas do governo. Ele disse ainda que na área da Amazônia Legal, há 170 mil famílias em 17 milhões de hectares de terras que produzem em torno de R$ 40 milhões por ano.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o principal ponto do plano é incentivar a manutenção da produção e dar meios para a comercialização desses produtos. “Quando a gente fala em cadeia produtiva são vários aspectos envolvidos: tem que incentivar a pessoa a poder viver mantendo o seringal em pé, a castanheira em pé, a floresta em pé. Se ele não tem recurso ele vai cortar e vender, vai deixar o gado entrar dentro da unidade de conservação”, disse. Em relação à comercialização, Minc disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma portaria garantindo preço mínimo para a compra da castanha, que hoje é de R$ 1,05 por quilo do produto.
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