24 junho 2009

Nova técnica permite que o morango dure mais depois de colhido

O morango é um fruto muito sensível ao ataque de fungos, bactérias e vírus. As perdas na etapa de pós-colheita podem ser superiores a 50%. Além de diminuí-las, o novo processamento mínimo pode aumentar a vida útil do morango, que normalmente é de dois ou três dias, para até oito dias.

E para que o produtor entende o que é esse processamento mínimo, o pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Sérgio Cenci, explica, que ele é uma série de procedimentos que podem ser adotados na pós-colheita de alimentos com o intuito de oferecer um alimento pronto para consumo e, com isso, agregar valor no momento da venda.

A tecnologia de processamento mínimo de morango é relativamente simples, podendo ser adotada por produtores, associações de produtores e pequenas agroindústrias. O pesquisador Cenci explica que a nova técnica consiste na melhor organização dos seguintes processos pelos quais o alimento passa após ser colhido no campo: recepção da matéria-prima, pré-resfriamento, seleção, sanificação, enxágüe, corte, drenagem, embalagem, pesagem e armazenamento e transporte refrigerados.

A procura por produtos minimamente processados tem despertado o interesse de produtores e consumidores. Além de contribuir para a redução do desperdício de alimentos desde a colheita até o consumo, o processamento garante praticidade e melhor conservação de nutrientes e aspectos sensoriais de frutas e hortaliças, como aromas e sabores.

“Produtores e processadores de alimentos deveriam atentar para as vantagens do processamento mínimo de frutas e hortaliças. Prolongar a vida útil, agregar valor ao produto, reduzir perdas e evitar o desperdício de alimentos estão na ordem do dia”, aconselha o pesquisador.

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