Nutrição, gestão e melhoria do bem-estar animal nos últimos 60 anos têm resultado num moderno sistema de produção de leite que possibilita uma redução nas emissões de gases estufa, em comparação com as práticas agrícolas de meados do século XX, diz um estudo da Universidade Cornell, de Nova Iorque.
A pesquisa analisa o "carbon footprint" (pegada de carbono), fazendo o levantamento das emissões do gás carbônico em todas as fases da cadeia de produção. “A população norte-americana e mundial continua aumentando, então é necessário adotar tecnologias e práticas de manejo para produzir alimentos de alta-qualidade em quantidade suficiente, a partir de um fonte finita de recursos, enquanto os efeitos ao meio ambiente são minimizados”, diz Jude Capper, pesquisador de pós-doutorado da Cornell e autor principal do estudo, juntamente com o professor Dale E. Bauman.
O estudo “O impacto ambiental da produção leiteira: 1944 em comparação com 2007” mostra que a carbon footprint de um galão de leite produzido em 2007 foi apenas 37% do que o da produção de 1944. A maior eficiência tem possibilitado à indústria leiteira dos Estados Unidos produzir 83,7 milhões de toneladas de leite a partir de 9,2 milhões de vacas em 2007. Em comparação com 1944, foram apenas 52,6 milhões de toneladas de leite vindos de 25,6 milhões de vacas. As informações resultam em um decréscimo de 41% no total da “pegada de carbono” da produção de leite norte-americana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário