O uso correto de sementes, adubos, defensivos contra pragas e doenças na produção de arroz e feijão garante alimentos de boa qualidade e ainda reduz os custos da produção. Quando se fala no cultivo de arroz, o produtor deve levar em conta as diferenças entre os sistemas de cultivo, estando atento especialmente ao adubo químico, conhecido como NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).
O pesquisador Carlos Santiago, da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, em Goiás, orienta o produtor de arroz chamando a atenção para as diferentes necessidades da cultura de acordo com o tipo de cultivo – de terras altas ou irrigado. No sistema de terras altas o principal elemento do fertilizante a ser observado é o Fósforo, o P da fórmula NPK, e a quantidade aplicada ao solo. Já no arroz irrigado, o produtor deve dar mais atenção ao Nitrogênio, o N da fórmula NPK, e ao período de sua aplicação.
Já o uso correto de insumos na cultura do feijão, segundo recomenda o pesquisador Lamartine Gonzaga, também da Embrapa Arroz e Feijão, deve observar a “nutrição, o controle de pragas e doenças, e plantas daninhas e a genética do grão que são fatores que o produtor rural deve observar na hora de plantar feijão”. Dentre esses fatores o que mais tem chamado a atenção nos últimos tempos é o controle de pragas, principalmente da mosca-branca. Por ser muito resistente, essa praga acaba aumentando os custos com inseticidas, o que pode inviabilizar toda a produção.
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