22 agosto 2009

Minas abre caminho para exportação de banana prata-anã

A banana prata-anã, que lidera a produção de frutas no norte de Minas, está ganhando espaço nas mesas dos ingleses com seu sabor discreto, o aspecto – que não se altera mesmo depois que a fruta permanece muito tempo na despensa –, e a sua alta qualidade alimentícia. Essas informações foram apresentadas pelo presidente da Abanorte - Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas - Dirceu Colares, durante encontro na Seapa - Secretaria da Agricultura do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - para avaliação do cenário atual da fruticultura mineira.

De acordo com o empresário, a cooperativa Coprata (também conhecida como Companhia da Fruta) de Montes Claros, fornece, desde 2008, cerca de 100 caixas da banana prata-anã, por semana, a uma processadora de São Paulo, que inclui o produto em diversas saladas destinadas à exportação. O produto segue de avião para a Inglaterra, para ser entregue na rede de supermercados Mark & Spencer.

Segundo Colares, somente a prata-anã (que tem esta denominação porque a planta é menor do que a da prata convencional) pode atender a um projeto desse tipo. Ao contrário da caturra (ou nanica) tradicionalmente vendida para o mercado externo, a prata-anã não tem seu aspecto alterado depois de ser descascada e fatiada para compor os pratos. “Uma de suas principais características é a manutenção da cor branca durante todo o tempo em que a salada fica exposta. Assim a fruta ajuda a tornar o prato atraente, e isso pode ser decisivo para a escolha do consumidor europeu, que tem alto nível de exigências”, ele explica.

“As exportações para a Inglaterra são uma pré-estreia da banana prata-anã no mercado internacional”, acrescenta Colares. Por enquanto, os produtores entregam a prata-anã destinada à exportação pelo preço médio praticado no mercado interno, que varia de R$ 10,00 a R$ 20,00 a caixa de 20 quilos.

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