A proposta de transformar o produtor rural em pessoa jurídica representa um importante avanço na administração das propriedades rurais no Brasil. A avaliação é de Cláudio Pinheiro Machado, que é coordenador do Pensa e especialista em governança corporativa.
A chamada pejotização do produtor vem sendo discutida por lideranças do setor, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com Machado, com uma personalidade jurídica, o produtor rural dá mais estabilidade aos negócios. Além disso, abre a possibilidade de tornar a gestão da propriedade mais profissionalizada.
Já entre as grandes empresas do setor, o especialista afirma que existe uma procura maior pelas práticas de governança corporativa. Entre os setores que se destacam, segundo Pinheiro Machado, estão os frigoríficos e as usinas de açúcar e álcool. Ele explica que a adoção de regras mais rígidas e transparentes de administração é importante para as companhias que visam, por exemplo, abrir o capital na bolsa.
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