22 julho 2011

Agricultores investem em equipamentos modernos, mas falta mão de obra qualificada para operá-los


Para aumentar o rendimento da produção e reduzir eventuais perdas, agricultores têm utilizado, cada vez mais, as novas tecnologias. GPS, computador de bordo e painéis eletrônicos são algumas das máquinas que estão invadindo o meio rural. Apesar de caras, o preço não é um empecilho. Desafio mesmo tem sido encontrar mão de obra qualificada para operar essas novidades.


No Distrito Federal, o produtor Derci Cenci cultiva o milho safrinha em 200 hectares de terra. Para melhorar a colheita, investiu R$ 700 mil em uma moderna colheitadeira que funciona em terrenos com desnível – diminuindo as perdas –, com um computador de bordo que indica quanto já foi colhido e acusa qualquer problema mecânico. Contudo, essa tecnologia só traz resultados se for bem utilizada.
– Se você não tem um profissional qualificado, que não tem conhecimento do equipamento, ele não consegue trabalhar – diz Derci.
Para isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF), desenvolveu cursos que ocorrem no meio rural uma vez por mês. A procura tem sido grande: apenas o de GPS formou mais de dois mil alunos em 2010. A grande vantagem do programa é permitir que o profissional continue trabalhando enquanto se qualifica
– A ideia é que esse trabalhador possa multiplicar esse ensinamento. E realmente ele passa a ser um profissional da agricultura de precisão. Isso é importante porque, a partir daí, ele vai sempre ter emprego  – explicou o superintendente do Senar-DF, Mansueto Lunardi.

CANAL RURAL

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